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Locar tablet empresarial: tudo que sua empresa precisa saber

Projetos apertados, prazos curtos e equipes espalhadas pedem ferramentas que somem da frente e deixem o trabalho aparecer. Nesse contexto, locar tablet empresarial deixa de ser uma alternativa e vira estratégia.

Você recebe dispositivos padronizados, com apps e permissões corretas, prontos para uso, amarrados a SLA de troca e a um MDM que bloqueia, localiza e protege dados.

Em vez de comprar, configurar, dar suporte e “herdar” estoque parado ao final, você contrata um serviço que acompanha o ritmo do negócio.

Este guia traz uma visão completa para quem está avaliando locar tablet empresarial: quando faz sentido, como comparar TCO com compra, o que pedir de MDM e de logística, o passo a passo do projeto, os KPIs que importam e as armadilhas comuns (com as saídas).

A ideia é prática: ajudar você a transformar tablets em infraestrutura elástica e previsível, sem mistério.

O que significa locar tablet empresarial (e por que isso importa)

Locar tablet empresarial é contratar um serviço — não apenas um hardware. O pacote combina o tablet em si (com capa, película e acessórios), a imagem corporativa com apps e permissões, o MDM (Mobile Device Management) para governança e segurança, a logística de entrega e coleta, e um SLA de suporte e troca quando algo dá errado.

Para a operação, isso se traduz em três ganhos diretos: tempo, padrão e risco menor.

Tempo porque o equipamento chega pronto; padrão porque todo mundo usa o mesmo app na mesma versão; risco menor porque o contrato prevê substituição e proteção de dados.

No financeiro, o movimento é de CapEx para OpEx: sai compra e imobilização de capital, entra despesa recorrente alinhada ao período do projeto.

Ao final do ciclo, a devolução inclui wipe (limpeza segura), baixa de inventário e relatório de incidentes. Você encerra o projeto com a casa arrumada, sem “ativos órfãos” no armário da TI.

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Quando locar tablet empresarial faz mais sentido (e quando comprar vence)

Nenhuma solução é universal. A resposta muda conforme prazo, elasticidade, risco e capacidade de TI.

Em operações de curta ou média duração, com picos e vales de demanda, locar tablet empresarial costuma vencer.

Em estruturas estáveis por 24–36 meses, com TI madura e baixo risco de sinistro, comprar pode ser mais barato no custo direto — desde que você assuma suporte, logística e perdas.

O ponto de equilíbrio aparece quando você mede além da etiqueta de preço. Não é só o valor do tablet, mas o que acontece para ele funcionar bem (instalação, updates, suporte, trocas) e quando dá problema (fila parada, equipe ociosa, dados perdidos).

Projetos intensos e distribuídos são implacáveis com improviso: um tablet que não liga no turno crítico custa mais caro do que parece.

Se a sua realidade envolve roll-outs rápidos, padrão rígido de app e SLA de troca porque não dá para parar, locação tende a entregar melhor resultado — mesmo que a mensalidade pareça maior do que a depreciação teórica da compra.

TCO: como comparar locação com compra sem se enganar

Para decidir com segurança, compare o TCO (Custo Total de Propriedade), não só a etiqueta do aparelho. Some tudo o que pesa no bolso e no tempo da equipe.

Na compra, entram:

  • Tablet + capa + película + carregadores extras;
  • MDM (licenças, implantação, operação contínua);
  • Suporte (horas de TI e help desk);
  • Logística (envio, reposição, coleta, estoque reserva);
  • Custo de capital (dinheiro imobilizado);
  • Tempo de parada de usuário quando a troca é lenta.

Ao locar tablet, considere:

  • Mensalidade (tablet + imagem + MDM + suporte);
  • Logística adicional (quando fora do pacote);
  • O valor embutido do SLA (o custo de não parar).

Exemplo ilustrativo por unidade (ajuste à sua realidade):

  • Projeto de 4 meses, uso intenso
    Compra: R$ 1.900 (kit) + R$ 100 (MDM/4 meses) + R$ 140 (suporte+logística) + R$ 120 (provisão sinistro) + R$ 300 (custo de capital)
     Locação: R$ 190/mês × 4 = R$ 760 + R$ 60 (logística adicional) + R$ 80 

O número acima não “prova” que locar é sempre mais barato; mostra que, em janelas curtas com risco e logística relevantes, a locação costuma encolher o TCO e, principalmente, reduzir variabilidade (menos surpresas que viram custo indireto).

Onde locar tablet empresarial brilha (por área do negócio)

O tablet virou ferramenta de trabalho em vários cenários. A locação com imagem e MDM é especialmente eficaz quando pessoas, lugares e prazos mudam rápido.

Vendas e força de campo

Equipes em rota usam tablet para CRM, assinatura digital, fotos com geotag, catálogos e pedidos.

Com parque locado, você padroniza experiência, corta tempo de onboarding e garante troca rápida em caso de quebra. Os dados voltam limpos, as propostas saem na hora e o dia rende mais.

Operações e logística

Inspeções, checklists, leitura de etiquetas, evidências de entrega. O tablet acompanha o trabalho, com apps que funcionam offline e sincronizam depois. MDM impede instalação de apps fora do padrão e protege dados sensíveis, enquanto o SLA segura os piores momentos (chuva, poeira, quedas).

Treinamentos e educação corporativa

Turmas variáveis, cronogramas apertados. A locação entrega kit idêntico para todo mundo, com app de LMS, vídeo, quiz e scanner.

O instrutor não vira suporte; a turma aprende no dia 1. No fim, wipe e reimaging para a próxima turma.

Eventos, feiras e ativações

Credenciamento, coleta de leads, conteúdo e POS móvel. Tablets padronizados reduzem fila e melhoram conversão.

Em dias críticos, contingência local e troca em horas evitam que uma falha derrube o cronograma.

Pesquisa e QA de produtos

Squads testam apps e experiências em múltiplos modelos. Ao locar tablet você recebe a “matriz” necessária, troca quando muda o sprint e evita imobilizar capital em dezenas de dispositivos que você não precisa o ano inteiro.

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MDM, segurança e LGPD: governança que não atrapalha

Sem MDM, a promessa de padronização cai. É o MDM que aplica políticas, empurra apps e atualizações, bloqueia funções, localiza e limpa dados à distância. Em locar tablet empresarial, entenda exatamente o que o pacote cobre e quem opera o quê.

Políticas essenciais que funcionam no dia a dia

Toda operação merece o básico: senha/biometria, criptografia ativa, catálogo de apps gerenciados, restrição de instalação manual e DLP (impedir copiar/colar para apps não gerenciados). Em estações públicas, modo quiosque e controle de brilho/volume evitam “ajustes criativos”. Logs de auditoria registram mudanças para cumprir processos e LGPD.

Corporativo dedicado vs. BYOD

Em locação, o tablet é 100% corporativo — cenário mais simples para privacidade e governança. No BYOD, separar contêiner corporativo do espaço pessoal exige políticas e comunicação cuidadosas.

Para operações de risco e curto prazo, o device corporativo costuma ser a via de menor atrito.

Processo ponta a ponta: do briefing ao offboarding

Projetos fluidos se parecem. O ciclo é claro, com donos de cada etapa e acordos visíveis. Isso evita “achismos” quando o relógio aperta.

Briefing e desenho da imagem

Mapeie quantidade por praça, datas, perfis de uso (campo, PDV, evento, treinamento), apps obrigatórios, integrações (SSO, CRM, POS), restrições e necessidades de conectividade (chip/eSIM, APN). Quanto mais objetivo o briefing, mais redonda a golden image.

Piloto e validação

Rode um piloto curto (2–5 dias) em ambiente real. Teste login, comportamento offline, consumo de bateria, câmera, scanner, sincronização e relatórios. Ajuste antes do roll-out; um dia de teste costuma poupar uma semana de suporte.

Implantação e operação

Entrega em ondas, kits com capa/película, QR de onboarding com 8–10 passos e canais claros de suporte. SLA com prazos por praça e contingência local nos dias críticos. Atualizações sempre fora do horário de pico.

Devolução e auditoria

Coleta agendada, inspeção, wipe com evidência, baixa por serial/IMEI e relatório de incidentes. Fechou? Próximo ciclo sem passivo.

KPIs e ROI: meça o que muda decisão

Sem número, a conversa vira opinião. Com parque padronizado, medir fica fácil — e comparar semanas, praças e perfis passa a fazer sentido.

  • TTP (Time to Productivity): tempo do recebimento à primeira atividade válida.
  • Uptime por usuário/estação: quanto tempo o tablet ficou funcional.
  • Chamados por 100 tablets/mês: saúde da imagem e do kit.
  • SLA cumprido: média e piores casos por praça.
  • Taxa de erro de cadastro/inspeção: qualidade de dados.
  • Conversão (quando há venda/assinatura): do primeiro toque ao fechamento.

O ROI aparece quando esses indicadores melhoram e — principalmente — quando a operação não para por causa do tablet. Some o valor do dado limpo, que alimenta CRM, BI e auditorias sem “faxina” posterior.

Erros comuns (e como evitá-los sem drama) ao locar tablet

Mesmo com locação, alguns tropeços se repetem. O primeiro é pular o piloto: pequenos ajustes antes do roll-out salvam o go-live. O segundo é enfeitar a imagem: app demais vira suporte demais; mantenha o essencial.

O terceiro é subestimar energia e rede: tenha bases e contingência 4G/5G em áreas críticas. O quarto é update na hora errada: defina janelas e comunique. Por fim, offboarding sem dono vira risco: nomeie responsáveis por solicitar e confirmar wipe.

Um resumo útil para grudar na parede da operação:

  • Piloto curto;
  • Imagem enxuta;
  • Contingência local em dias críticos;
  • Janela de updates;
  • Checklist de devolução com wipe e baixa.

RFP: como pedir propostas comparáveis (e fugir de pegadinhas)

RFP não é só “quantos tablets e qual modelo”. Descreva o trabalho para comparar maçã com maçã.

O que incluir:

  • Calendário (início, picos, encerramento) e praças envolvidas;
  • Quantidade por perfil de uso e por área;
  • Lista de apps e integrações (SSO, CRM, POS, impressão, LMS);
  • Políticas de MDM (quiosque, DLP, restrições, logs);
  • SLA por praça (primeira resposta e troca), canais de suporte e horários;
  • Cobertura (dano, furto, perda) e limites por lote;
  • Logística (entrega, contingência, coleta, embalagem);
  • Relatórios (inventário, incidentes, SLA, compliance), frequência e formato.

Antes do go-live, simule um ticket e rode um piloto. Na comparação, foque no TCO do projeto (mensalidade + logística  + horas de TI poupadas + impacto em KPIs), não só no preço mensal.

Cronograma enxuto de 10 dias: do zero ao primeiro lote produtivo

Em 10 dias, dá para sair do briefing e colocar a primeira onda em campo — sem heroísmo.

Dia 1–2: Briefing fechado

Perfis de uso, apps, integrações, políticas, praças e prazos.

Dia 3: Proposta e contrato

Modelos, mensalidade, SLA, cobertura, logística, relatórios e KPIs.

Dia 4–5: Golden image e testes

Login/SSO, permissões, offline, scanner, mídia, sincronização.

Dia 6: Kits e instruções

Capas/películas, cabos, power banks (quando necessário) e QR de onboarding.

Dia 7: Piloto em duas praças

Tarefas reais, coleta de métricas, lista de ajustes.

Dia 8: Ajustes e congelamento

Imagem refinada, janelas de update definidas.

Dia 9: Logística final

Janela de entrega, contingência e contatos de suporte por praça.

Dia 10: Go-live

Suporte em “modo evento”, monitoramento de uptime e de SLA.

locar tablet para empresas

FAQ — dúvidas frequentes sobre locar tablet empresarial

Posso incluir chip/dados móveis no pacote ao locar tablet?
Sim. É comum locar tablet com linha corporativa (chip ou eSIM). Combine bloqueios de consumo (streaming pessoal, por exemplo) e relatórios por device para evitar surpresas.

Quem opera o MDM: meu time ou o fornecedor?
Há três arranjos: fornecedor opera; empresa opera; modelo híbrido. O importante é definir papéis: quem cria políticas, quem aprova updates, quem aciona wipe e quem responde por auditoria/compliance.

Como funciona a troca em caso de quebra durante a operação?
Você abre um ticket no canal combinado. Em capitais, a substituição costuma ocorrer em horas; em outras praças, 24–48h. Em dias críticos, mantenha contingência local (3–5% do parque).

Em operação de 2–3 anos, locar tablet ainda compensa?
Depende do TCO. Se você tem TI robusta, estoque de reserva, MDM interno e risco controlado, comprar pode reduzir custo direto. Se precisa de elasticidade, padronização e SLA de troca, locar tablet empresarial preserva tempo e previsibilidade.

Quais relatórios devo esperar?
Inventário (modelo, série, SO, status), incidentes (quebras, perdas, wipes), SLA cumprido/descumprido e compliance de políticas. Em alguns casos, dá para integrar esses dados ao seu BI.

Conclusão: tablet como infra que acompanha o negócio

O melhor elogio para a tecnologia é quando ela não vira assunto. Locar tablet empresarial faz justamente isso: entrega parque pronto, padrão consistente, segurança em ordem e troca garantida — para que a equipe execute sem tropeço.

Comprar pode ser ótimo quando o cenário é estável e previsível; fora desse quadrante, locar transforma o tablet em infraestrutura elástica, alinhada a metas, sazonalidade e território.

No fim do período, você encerra com dados limpos, inventário fechado e o calendário livre para o próximo ciclo.